A geração de energia no Brasil não é um assunto imune a discussões. Por mais que o Brasil possua usinas com uma boa capacidade de geração de energia elétrica, problemas graves e variação constante nos preços das bandeiras trouxeram o assunto para o debate público.

Crises energéticas como a que aconteceu no ano de 2001, conhecida como O Apagão, ainda colocam em dúvida a viabilidade do sistema de distribuição de energia no país. Na época, devido a falta de planejamento e investimentos no setor de energia, diversas regiões foram forçadas a realizarem cortes de energia.

Em 2022 o povo brasileiro vê os reajustes na conta de energia aumentarem cada vez mais os gastos mensais com a conta de luz.

Em um cenário como esse, a Geração Distribuída surge como uma alternativa às formas tradicionais de geração de energia elétrica. Beneficiadas especialmente pelo avanço da tecnologia, elas podem trazer mais confiança e economia para o consumidor.

Em regiões da Europa e Ásia ela já é realidade, e a tendência é que cada vez mais países a adotem.

Conheça abaixo o que é Geração Distribuída de energia e como ela pode melhorar muito o cenário energético no Brasil e no mundo.

O que é geração distribuída?

A Geração Distribuída é a definição utilizada para explicar a geração de energia elétrica em um pequeno centro descentralizado e mais próximo dos consumidores. A ideia é que a energia seja produzida através de fontes renováveis, oferecendo ao consumidor benefícios e economia.

Podemos entender a diferença entre a geração distribuída e a convencional através da seguinte comparação:

  • Geração centralizada: poucas usinas ou unidades geradoras produzem energia elétrica para um grupo grande de pessoas. É como a grande maioria das pessoas adquire energia no Brasil.
  • Geração distribuída: pequenas centrais geram e injetam energia limpa nas linhas de transmissão. Os consumidores que adquirirem essa energia terão um valor reduzido da conta.

Como a geração distribuída surgiu?

A geração distribuída foi concebida pela primeira vez por Thomas Edison quando o próprio realizou a instalação do primeiro sistema gerador de energia na cidade de Nova York, em 1882. Com a construção de uma pequena central de geração, Edison conseguiu alimentar as lâmpadas de aproximadamente 59 clientes em uma área que não era maior que 1 km².

Porém com o avanço das tecnologias e o desenvolvimento de transformadores, a corrente alternada se mostrou como uma alternativa mais viável para levar energia para grandes cidades.

Por mais que esse modelo tenha funcionado por muito tempo, os problemas que o acompanhavam não deixaram de existir. Conforme a demanda aumenta e ultrapassa os limites do sistema, é necessário construir novas usinas para suprir o consumo. Com o desenvolvimento de novas tecnologias que reduzem o custo da energia gerada e um debate grande envolvendo os impactos ambientais de grandes usinas, novas formas de geração de energia ganharam destaque.

Lei geração distribuída no Brasil

No dia 17 de abril de 2012 entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, que permitia o consumidor brasileiro gerar a própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada. Também foi decidido pelo direito fornecer qualquer quantidade excedente para a rede de distribuição local.

Na prática funciona da seguinte forma: o consumidor opta por adquirir sua energia de uma geradora independente. Caso a fonte dessa energia seja renovável, são gerados créditos que podem ser utilizados para diminuir o valor da fatura dos próximos meses.

Segundo o Governo Federal, esses estímulos à geração distribuída se justificam pois geram benefícios para o sistema elétrico como um todo. Baixo impacto ambiental, diversificação da matriz energética e minimização de perdas são alguns deles.

Geração distribuída no mundo

Como citamos brevemente acima, o conceito de geração distribuída já é realidade há algum tempo na Europa, Ásia e América do Norte. A grande parte das geradoras de energia desses países são fotovoltaicas, ou seja, utilizam da energia solar. Veja abaixo alguns impactos que ela trouxe:

Estados Unidos

  • Ao todo 40 estados já oferecem taxas baixas para o financiamento de sistemas solares e redução de impostos para consumidores desse tipo de energia.

Alemanha

  • Em 2000 foi aprovada a lei que obriga companhias elétricas a pagar em forma de créditos aos consumidores o excedente de energia gerada em sistemas de microgeração.
  • O país planeja até 2050 ter 100% de sua energia vinda de fontes limpas e inesgotáveis.

Japão

  • Grande incentivo para a população utilizar energia solar em suas residências
  • Possui a segunda maior capacidade instalada de energia solar fotovoltaica do mundo

Como fazer parte de geração distribuída?

Se após saber o que é a geração distribuída você ficou interessado em fazer parte, fique tranquilo que é muito fácil realizar a transição. Seja para pessoa física ou empresa, qualquer um pode usufruir dos benefícios que a GD oferece.

A melhor empresa para isso é a LUZ. Focada na experiência com o cliente, a fornecedora digital de energia garante um desconto na conta todos os meses e oferece um medidor de energia inteligente. Com isso, os consumidores conseguem acompanhar seu consumo em tempo real.

Caso tenha ficado interessado, basta realizar uma simulação gratuita e se tornar um cliente LUZ.

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